segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Curso : Caminhando, cantando e contando histórias

Com por Marilia Tresca: professora de Artes e Contadora de Histórias profissional e voluntária
Monitor: Alexandre Kassis

Um contador de histórias é (deve ser) capaz não só de nutrir a imaginação, alimentar a curiosidade, fazer a ponte entre os diferentes universos culturais, mas também levar os ouvintes a encontrar ideias para solucionar problemas e vivenciar emoções, reconhecendo seus próprios recursos. Tudo isso acontece caminhando através do universo das histórias e regado a muito divertimento!

Este curso visa instrumentalizar os participantes com teorias, técnicas e significativo repertório para o trabalho de contador de histórias.

Para aqueles que já descobriram nas histórias a magia que elas trazem (ou a arte de contá-las) é uma boa oportunidade de aprofundar conhecimentos, vivenciar outras técnicas e trocar experiências.

Modalidade: presencial com apoio de ambiente de aprendizagem online (Moodle)

Dirigida a: contadores(as) de histórias amadores(as) ou profissionais, educadores(as), pais, mães e demais interessados(as). Não há pré-requisitos.

Duração: 2 encontros de 3 horas

Datas: 22 e 29 de outubro de 2009 (Quintas-Feiras)

Horário: das 19h às 22h

Investimento: R$ 90,00 (pagável via depósito bancário)

Vagas: Mínimo 10* alunos e máximo 20 participantes por turma (*em caso de não formação de turma com o número mínimo de participantes, os valores pagos serão reembolsados integralmente e os interessados serão informados sobre novas turmas)

Certificado: Ao participante que realizar todas as atividades de forma satisfatória, será conferido certificado de participação em curso livre, enviado por correio no endereço fornecido no ato da inscrição.

Local:
Vamos Constelar
Avenida Ceci, 1157 – sala 6 - Planalto Paulista – São Paulo – SP
Fone/fax: (11) 2307- 9112

Inscrições para essa turma, informações sobre novas turmas etc.: Fale Conosco

Marilia por Marilia

Quando criança, eu já demonstrava grande paixão por livros, leituras e histórias. Meu pai comprava um disco da Coleção Disquinho toda semana e eu ganhava uma história nova e "furava o disco" de tanto ouvi-la.

Ao entrar na escola a professora (Dona Maria do Carmo) que me ensinou a ler e a escrever, nos incentivava a dramatizar os contos de fadas. Lembro-me que em todas as festas da escola, apresentávamos uma história.

Certa vez fui escolhida para ser a Chapeuzinho Vermelho. Fiquei tão ansiosa para me apresentar bem no dia, que ensaiei com minha tia Sueli até a exaustão (dela, coitada, que tinha que fazer o papel de todos os outros personagens da história).

Tudo preparado, falas ensaiadas, texto na ponta da língua, o grande dia da apresentação ! Só que o nervosismo me fez pular a parte que a Chapeuzinho está na floresta e conversa com o lobo, e fui direto pra casa da vovó bater na porta ! Como a vovó verdadeira ainda estava lá, pois o lobo ainda não a tinha devorado, a professora teve que parar tudo e começamos novamente. Dessa vez, deu tudo certo!

Mais tarde, quando jovem, cursei a faculdade de Licenciatura em Artes, com especialização em Música.

Lecionei muitos anos para crianças e jovens e um dia fui convidada para trabalhar na biblioteca de uma escola. Aceitei o convite, mas achei tudo muito parado por lá, pois os alunos apenas consultavam os livros para fazerem os trabalhos. Resolvi fechar a biblioteca às sextas–feiras para contar histórias para as crianças. Foi um sucesso.

Nessa época conheci a coleção das histórias da Bruxa Onilda, personagem de livros de Enric Larreula. Apaixonei-me por ela, que é boa, mas muito engraçada e atrapalhada. Costurei a roupa, fiz uma coruja, um fantoche de pelúcia, e comecei a me apresentar na escola contando as histórias.

Um dia, numa feira do livro, quando eu me apresentava como Bruxa Onilda, representantes de livrarias que participavam do evento gostaram tanto da minha apresentação que me convidaram a contar histórias em outras escolas e outros eventos.

Nasceu assim a contadora de histórias profissional. Isso aconteceu há uns vinte anos atrás, e até então não parei mais! Desenvolvi outras personagens, outras maneiras de contar histórias, e comecei a ministrar cursos e oficinas sobre o assunto.

Certa vez, navegando na Internet, descobri um site de uma associação que tinha voluntários que contavam histórias para crianças hospitalizadas. Encantei-me com o trabalho e quis fazer parte do grupo. Passei por um processo de seleção e treinamento e em 2004 me tornei contadora de histórias voluntária da Associação Viva e Deixe Viver.

Toda semana, durante duas horas vou ao hospital Cruz Azul contar histórias para as crianças. Considero este trabalho voluntário um dos mais importantes e prazerosos da minha vida. Recebo muito mais do que dôo e tenho imensa felicidade em fazer a diferença, podendo tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e levar alegria, cultura e fantasia para as crianças.

Assim, hoje sigo caminhando, cantando e contando histórias...

Convido todos a participarem do presente curso, no qual compartilharei com vocês meus estudos sobre o contar histórias e minha experiência como contadora de histórias profissional e voluntária. Vamos lá?

Visite também a comunidade do Orkut criada por mim: Contadores de Histórias.

Um abraço.
Marilia Tresca.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lançamento de livros na Casa das Rosas






No dia 19 de setembro foi o lançamento dos livros "Histórias de dar água na boca" da Rosane Pamplona e "Rimas saborosas" do César Obeid, ambos pela Editora Moderna.

Foi uma tarde saborosa !